Fiat Freemont usado: 10 fatos essenciais

O Fiat Freemont, um SUV robusto de sete lugares que é, na verdade, uma versão rebatizada do Dodge Journey, continua a ser uma opção intrigante e valorosa no mercado de veículos usados para famílias que buscam espaço, conforto e durabilidade. Lançado no Brasil em 2011, o Freemont marcou a entrada da Fiat em um segmento mais premium e familiar, beneficiando-se da experiência e estrutura da Chrysler-Dodge, que já fazia parte do grupo FCA.

Com um porte imponente e linhas que mesclam a robustez americana com o toque de design italiano, o Freemont não passa despercebido. Seu design exterior exala uma sensação de segurança e solidez, enquanto o interior é o verdadeiro ponto alto para quem precisa de versatilidade. A grande sacada do Freemont é sua capacidade de transportar até sete passageiros com relativo conforto. A disposição dos assentos é modular, permitindo diversas configurações para acomodar passageiros e bagagens. Os bancos da segunda fileira podem ser ajustados longitudinalmente e rebatidos, enquanto os dois bancos adicionais da terceira fileira são ideais para crianças ou adultos em viagens mais curtas, mas são um salva-vidas para famílias maiores.

Sob o capô, o Freemont geralmente vinha equipado com o motor 2.4 litros de quatro cilindros, que entregava cerca de 172 cavalos de potência, acoplado a uma transmissão automática de seis velocidades. Havia também versões mais potentes com o motor V6 3.6 Pentastar, que oferecia um desempenho ainda mais vigoroso. Embora o consumo de combustível possa ser um ponto de atenção, especialmente para o motor 2.4L em um carro deste porte, a experiência de condução é focada no conforto e na suavidade, características apreciadas em um veículo familiar. A suspensão bem acertada absorve as irregularidades do piso com competência, garantindo viagens agradáveis.

Em termos de equipamentos, o Freemont era bem recheado para a sua época. Versões mais completas ofereciam sistema de infoentretenimento com tela sensível ao toque, câmera de ré, ar-condicionado de três zonas, bancos de couro, múltiplos airbags, controle de estabilidade e tração, e diversas soluções inteligentes de porta-objetos. A funcionalidade “Flip’n Stow” nos bancos dianteiros, que revelava compartimentos de armazenamento sob o assento do passageiro, era um exemplo da inteligência no design interno.

A robustez da plataforma Dodge Journey é uma herança valiosa. Essa base sólida contribui para a durabilidade geral do veículo, tornando-o uma aposta mais segura no mercado de usados em comparação com modelos mais frágeis. Para quem busca um SUV grande sem gastar uma fortuna em um modelo 0km, o Freemont se posiciona como uma alternativa muito atraente. Ele oferece um pacote completo de espaço, segurança e equipamentos por um preço significativamente menor do que SUVs compactos novos que sequer oferecem 7 lugares.

No entanto, como todo carro usado, o Freemont exige atenção. É crucial verificar o histórico de manutenção, a condição dos itens de suspensão e freios, e o funcionamento de todos os componentes eletrônicos. Peças de reposição, embora disponíveis, podem ter um custo um pouco mais elevado devido à sua origem estrangeira, e o consumo de combustível, como mencionado, não é dos mais baixos. Uma inspeção pré-compra por um mecânico de confiança é sempre recomendável.

Em resumo, o Fiat Freemont se mantém como uma excelente escolha para a família brasileira que precisa de muito espaço, conforto e segurança. Sua herança robusta da Dodge, combinada com a praticidade de um SUV de 7 lugares e um preço acessível no mercado de seminovos, faz dele um competidor de peso para quem busca um veículo familiar que entrega mais por menos. É a prova de que um “utilitário parrudo” pode ser a solução ideal para os desafios do dia a dia e das viagens em família.