Carro Elétrico
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VEs Mais Baratos para Segurar em 2025: Mercury Nomeia os Top 10

Os veículos elétricos (VEs) podem ter preços de tabela mais altos que os a gasolina, mas vêm com vantagens únicas que mitigam esse custo inicial. Carregar um VE é mais barato do que abastecer, e a manutenção é mais leve e menos frequente, devido a menos peças móveis. Agora, há mais uma forma pela qual os VEs se revelam financeiramente vantajosos: os custos de seguro.

Apesar do preço de compra inicial, a narrativa dos VEs está a mudar. Os custos da bateria diminuem, a tecnologia avança e os custos operacionais a longo prazo compensam a despesa inicial. A economia no carregamento é a mais óbvia: a carga doméstica é consistentemente mais barata por quilómetro do que a gasolina. Mesmo com carregadores públicos, a economia é significativa, especialmente para quem carrega em casa, aproveitando tarifas noturnas.

A manutenção simplificada é outra grande vantagem. VEs não exigem trocas de óleo, filtros ou velas. Com um sistema de propulsão mais simples — centenas de peças a menos que um motor de combustão —, há menos componentes para avariar ou substituir. Os travões duram mais graças à travagem regenerativa, que usa o motor elétrico para desacelerar e recarregar a bateria, reduzindo o desgaste. Esta economia de manutenção pode somar milhares de euros na vida útil do veículo.

E, somando-se a estas economias, surge o seguro. Tradicionalmente, era visto como mais caro para VEs, devido às peças especializadas e tecnologia da bateria. Contudo, o mercado de seguros evolui. Seguradoras como a Mercury desenvolvem modelos sofisticados que consideram as características específicas dos VEs, identificando modelos que, por diversas razões, podem ser mais baratos de segurar.

Os fatores que influenciam o custo do seguro de um VE são diversos: custo de reparação pós-colisão, disponibilidade e preço das peças de substituição, frequência de sinistros, risco de roubo e o perfil de segurança do veículo. Com mais VEs no mercado e cadeias de fornecimento de peças estabelecidas, alguns modelos destacam-se como opções de seguro mais acessíveis. Isto pode ser devido a classificações de segurança superiores, custos de reparação mais baixos para danos comuns, ou menor propensão a roubos.

A iniciativa da Mercury, ao identificar os VEs mais baratos de segurar, é um marco. Desmistifica a ideia de que o seguro de VEs é sempre proibitivo e oferece aos consumidores uma ferramenta prática para calcular o custo total de propriedade. Para muitos compradores, um custo de seguro razoável, somado às economias de combustível e manutenção, pode ser o fator decisivo para a transição elétrica.

Além disso, existem incentivos governamentais e fiscais em muitos países, como subsídios diretos e isenção de impostos de circulação. Embora não sejam um custo operacional direto, esses incentivos reduzem ainda mais a barreira de entrada e reforçam o valor económico da propriedade de um VE.

Em suma, embora o preço inicial de um VE possa parecer assustador, é crucial olhar para o quadro completo. As economias significativas em combustível (eletricidade), a manutenção reduzida e a crescente possibilidade de encontrar opções de seguro mais baratas estão a redefinir a proposta de valor dos VEs. Estes “super poderes” ocultos tornam a propriedade de um VE cada vez mais acessível e atraente, transformando o que antes era um luxo numa escolha prática e financeiramente inteligente. A transição para a mobilidade elétrica é, cada vez mais, uma decisão económica.